segunda-feira, 5 de maio de 2008

Congresso nacional discutiu rumos missionários em Aparecida

Aparecida sediou no último fim-de-semana o 2º Congresso Missionário Nacional. Durante quatro dias 600 missionários se reuniram no auditório do Santuário Nacional e no Colégio Salesiano de Guaratinguetá para discutir a atuação missionária brasileira. O Congresso foi uma preparação para o evento continental, que acontece em agosto na cidade de Quito, no Equador.
O reconhecimento do trabalho missionário brasileiro foi destacado pelo Padre Jaime Patias, ressaltando que apesar disso, é necessário que as boas idéias devem ser organizadas, sendo este o propósito do encontro. “Para o congresso continental no Equador, levaremos não só a nossa experiência missionária, como o modelo de organização da CNBB, que é referência internacional de igreja”, explica o padre.
Em meio aos grupos de missionários, encontramos a doutora Mônica Guarnieri, médica da cidade de Itapetininga (SP), ela resolveu se dedicar às missões, e ficou por dois anos em Guiné, na África. Perguntada sobre as dificuldades de atuar no país africano, Mônica disse que a maior dificuldade é a falta de estrutura e de materiais para realizar o trabalho de ajuda aos povos mais carentes. “O número de missionários é muito pequeno. Em Guiné, por 9 meses só conheci um grupo de franceses, só após este período é que descobri um grupo de missionários brasileiros evangélicos e fizemos uma união ecumênica, onde nos reuníamos para trocar experiências, assistir os jogos da Copa do Mundo, comer arroz com feijão. Era muito bom, mas o número ainda é muito pequeno”, conta Mônica.O Congresso foi encerrado no domingo com uma coletiva de imprensa ao meio-dia, onde as atividades foram resumidas em poucas palavras pelo Arcebispo de Aparecida, como um incentivo aos missionários presentes e o momento de reavivação do espírito missionário nos cristãos batizados.

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